Política nas mídias sociais: o que não pode ser feito

Você já deve ter reparado a relevância das redes sociais no âmbito político da atualidade, não é mesmo? As redes sociais têm se tornado um verdadeiro palanque político virtual para os partidos. Já para os eleitores, pode-se dizer que estes canais de comunicação são poderosas bancadas que permitem a troca de ideias e, frequentemente, a discussão entre os polos contrários. Assim, é nítido que a política nas redes sociais faz parte do dia-a-dia dos brasileiros.

Embora fazer política nas redes sociais seja uma maneira eficiente de promover ideais, candidatos e propostas, a verdade é que muita gente desconhece os limites no ambiente político na web.

Infelizmente, se por um lado as redes sociais alavancam o sentimento patriota, por outro, as discussões que acontecem de modo público acabam desencadeando alguns inconvenientes tais como a perda de amizades, extremismos, polarização.

Certamente, para que os aspectos negativos sejam minimizados, é primordial ficar de olho nas boas práticas da política nas redes sociais.

Novidades na política nas redes sociais em 2018

Esta será a primeira eleição na qual rege uma legislação acerca das práticas de ações políticas nas redes sociais. Isto é, ao contrário do que ocorreu nas eleições anteriores, hoje, os candidatos devem seguir regras no meio virtual.

A utilização do Twitter, Facebook e demais redes é habilitada nas campanhas. Contudo, existem limitações práticas e certas liberdades. Por exemplo, os candidatos podem investir para aumentar o alcance das suas postagens, assim, garantem maior acesso do eleitorado aos seus posts.

No que concerne às limitações, é vedada o financiamento direto de eleitores. Isto é, um eleitor não pode financiar de maneira direta os posts do seu candidato.

Essa limitação assegura que as postagens sejam promovidas pela candidatura e a devida prestação de conta.

Pagamento a usuários e uso de robôs: Ações proibidas!

Sabe-se que há contas de usuários que possuem muitos seguidores, no entanto, os candidatos não podem pagar aos usuários para postarem comentários positivos. Atualmente, o candidato que fizer isso deverá responder por crime eleitoral, deverá pagar multa, assumir a devida punição pelo ato e responder civil e criminalmente.

De acordo com a lei n°13.488, artigo 57, é proibida a veiculação de propaganda paga na web, exceto quando o intuito é aumentar o alcance de conteúdos.

Sobre a utilização de robôs, esta ação também é considerada crime. Sendo assim, é vedado o uso de robôs assim como a adoção de perfis falsos. A postura de proibição tem como objetivo evitar a replicação de postagens e o controle de contas que visam monitorar as atividades e o comportamento dos usuários nas redes sociais.

No que tange à realização de política nas redes sociais em 2014, a pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas apurou que aproximadamente, 10% das interações feitas através do Twitter foram feitas por robôs.

É possível perceber que as limitações na forma como fazer política nas redes sociais surgiram no intuito de garantir a democracia e estimular o respeito pelos eleitores nesses canais de comunicação.

Quer saber mais informações sobre a política nas redes sociais? Entre em contato com os consultores da Pipar e tire todas as suas dúvidas!

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